Nota de Esclarecimento
Nesta
quarta-feira a greve dos estudantes e ocupação na UNESP de Marília
completam um mês. A mobilização estadual vem demonstrando sua
organização e potencialidade: fizemos um ato com pelo menos 700
estudantes na reitoria que contava com a participação de representantes
de no mínimo 12 campi; organizamos um dia de paralisação estadual com
aderência de 11 unidades da UNESP e para não mencionarmos a paralisação
do IFCH da Unicamp, outras unidades da UNESP também estão com indicativo
de ocupação das suas respectivas direções.
Localmente, a direção
da FFC vem atuando de maneira que muito destoa da sua proposta de
campanha que garantiu a eleição da chapa com amplo apoio de
trabalhadores e professores. Um dos principais eixos da mesma campanha
foi a contraposição à gestões anteriores, caracterizadas como
antidemocráticas e de direita, porém cabe salientar que nem mesmo estas
direções, tão criticadas pela “Gestão Participativa”, se utilizaram dos
mesmos métodos intransigentes que a atual direção vem usando para
desgastar a mobilização estudantil, como:
1) Soltar “Notas de
Esclarecimento” com o claro intuito de minar a mobilização dos
estudantes ao divulgar informações inverdadeiras sobre a greve e a
ocupação;
2) ORDENAR AOS FUNCIONÁRIOS DAS FINANÇAS O CORTE DAS BOLSAS ESTUDANTIS;
3) Orientar os departamentos a tirarem posição sobre a greve e a
ocupação depois de afirmar não se envolver em qualquer atividade
política dentro da faculdade;
Esperamos, por meio desta nota
esclarecer ao conjunto dos estudantes o posicionamento do Comando de
Greve Estudantil com relação as colocações feitas pelo Diretor, prof.
José Carlos Miguel, a respeito das mobilizações no campus das quais
discordamos pontualmente.
Uma das acusações mais repetidas é a de
“intransigência e incapacidade para diálogo por parte de um grupo
minoritário de estudantes”. Esta se mostra extremamente inconsistente,
pois desde o início do processo, os estudantes se predispuseram a deixar
livres os espaços de trabalho no prédio ocupado e a participar de todos
os espaços de negociação propostos pela direção. Inclusive, mesmo após a
recusa dos funcionários de trabalharem na direção ocupada, os
estudantes sempre permitiram a entrada de funcionários no prédio para a
retirada de documentos e materiais necessários para dar encaminhamentos
aos processos necessários à comunidade acadêmica e, em momento algum a
direção soltou qualquer nota de esclarecimento para mencionar estes
eventos.
TODOS À ASSEMBLÉIA GERAL DO DIA 22 DE MAIO!
BARRAR A CAMPANHA DE DIFAMAÇÃO DA DIREÇÃO!
PELA MANUTENÇÃO DA MOBILIZAÇÃO PARA CONQUISTAR A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES!
Nenhum comentário:
Postar um comentário